...o que existe é alguém que inventamos ao nosso gosto!
Assim como o mundo tem passado por constantes transformações, o conceito de amor também vem mudando. Ainda bem. Mas falta ainda muito para que se tenha a sensibilidade de entender o amor. Conforme o tempo passa, as pessoas mudam sem perceber em todos os aspectos.
Assim como o mundo tem passado por constantes transformações, o conceito de amor também vem mudando. Ainda bem. Mas falta ainda muito para que se tenha a sensibilidade de entender o amor. Conforme o tempo passa, as pessoas mudam sem perceber em todos os aspectos.
A mudança é tão real que, costumo ouvir com freqüência, amigos reclamarem que o parceiro não é o mesmo que conheceu nos primeiros meses de relacionamento. Em momentos de discussão, quando os ânimos estão mais alterados, é comum um dizer para o outro: “Você mudou tanto que não te reconheço mais”.
As pessoas realmente mudam. Cozinham melhor, escrevem melhor, nadam melhor e também pioram em outros aspectos. Em todo relacionamento, idealiza-se o companheiro e deposita nele todas as suas aspirações, como se fosse uma conta de banco, uma relação de dependência, em que um atribui ao outro a responsabilidade pelo seu bem-estar. Falar com tanta convicção de que “fomos feitos um para o outro” e que “ele é a minha metade”, são frases ligadas ao contexto romântico que todo casal idealiza.
O conceito romântico parte do pressuposto de que somos fração e necessitamos da outra metade para sermos completos.Depois de um tempo cai a ficha e cada um se dá conta de que são pessoas normais. Diante das crises, os dois ficam em busca de afinidades e negando as diferenças como se elas fossem o real problema do casal.
O problema em si, está em não aceitar as diferenças. Nenhuma renúncia deve ser feita em nome do amor, a não ser que realmente se invista nessa escolha. Nesse processo de despersonalização, é muito mais comum atingir a mulher, que tende a ser mais romântica e sonhadora. O homem é mais racional e prático, o que não atesta dizer que é um insensível.
A teoria de que um parceiro com características opostas é um bom tempero para o relacionamento, não deixa de estar relacionada com a idéia de “mais chances de um amor sobreviver”. Se um é mais lento, nada como alguém com mais atitude. Nervosinho, então uma pessoa mais calma. E assim por diante. Por sinal, essa teoria não é nem um pouco romântica.Sou a favor do amor de desejo ao amor da necessidade. Desejar um amor é uma coisa, bem diferente de precisar. Quanto mais a pessoa tiver competência para viver sozinha, mais chances de estar preparada para que seu relacionamento afetivo seja mais estável que turbulento.
Aprende-se a conviver melhor consigo mesmo, para a partir de então, buscar um outro inteiro e não a sua metade. As grandes relações afetivas são como o ficar sozinho. Ninguém exige nada de ninguém. Certa vez li que alma gêmea não existe, o que existe é uma pessoa que inventamos ao nosso gosto.O conceito de amor de hoje baseia-se na individualidade, que nada tem a ver com o ser egoísta. Relações de renúncias e dominações não podem ser exemplos de um grande amor. Ao se conscientizarem disso, muitos casais se darão conta de que a harmonia e a felicidade só podem ser encontradas dentro de cada um e não a partir do outro.
Um comentário:
Lari...assino embaixo ref. ao texto alma gêmea.
Alma gêmea é apessoa q idealizamos.
O Segundo texto tbem ta muito real rsrsrsrs me diverti.
Abraço,
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